whiSper


desaprendi a falar a língua que antes falávamos. Desaprendi a escrevê-la: os novos capítulos só naquela de sotaque. Naquela dos sonhos e realidades... vários e várias por essas bandas. E você tentando, darling. Achava divino como havíamos mudado: de cidade, de vaidade, de viadagem, de comunidade e até de autoridade divina! Impressionante feito anjo que caiu de para-quedas que não abriu.
Certas coisas permaneciam as mesmas e eu achava divino como havíamos ficado: pra titia, no mesmo barco, sem coragem, a pensar, a parar, a imitar, a falar, definitivamente, outro idioma. A linda teoria do filósofo vs a bailarina despirocada de realidade que sentou-se para tomar chá com Buda e quis fumar com Vinícius.
tempo, tenho hoje em dia medo desse tempo que nos junta feito osso no músculo que não desgasta, que trabalha, que quer agarrar com toda a força essas partículas que por mais banho que tomemos, ou mãos que toquemos, não se vão. Não se vão, não.
creio estar aprendendo uma outra língua...

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