by my pillow,
laced top borrowed
from me last night,
although my own,
smell, smell of skin and
on my sheets
hair longer than
the ones in my head and
motion and bodies,
waves that make
the design of my cover
dance
and I'm so brave.
because nothing really is my own.
and I knew you'd get it
when I said and repeated it.
and I'm late, I know, but really
you're always the one who's late.
so I believe we're actually on time.
and I'm so brave
when I play you those songs and
am absolutely ridiculous...
I'm so brave
because good poems come in parts.
[photo by V-Imagine ]
Braveheart
tranced by Raffaella Ciavatta at Monday, November 29, 2010 0 comments
Texto Para Ser Lído & Queimado
[Sessão Baú - Revisitada]
A mão segurava a pena vermelha e branca, hesitante, vai e vem. O foco se afasta, o circulo de luz se abre e vejo que aquela sou eu, sentada, dialogando com o papel, em branco.
"Os muros como projetos", "Van Gogh", "Isto me faz feliz", "único", "especial" e frases que continuamente chocavam-se umas nas outras, resultando em partículas de emoções arrítmicas mas sinfônicas, e mais sinfônicas do que um simples tum-tumnar.
"Você deveria ter escrito" disse-me Baudelaire vestindo apenas um samba-cancão branco com listras azuis. "Não. Gostaria que ela lembrasse daquele dia quando... ouvisse o nome de Van Gogh ou vestisse pela vigésima segunda vez, azul. E não que ela por um acaso encontrasse o dia-papel em sua gaveta e o relembrasse. O dia-memória, o dia-voz, o dia-cheiro, o dia-tato... esses são os verdadeiros dias que se abraçam feito ondas..."
"Acho que vou tardar para aparecer nesse cômodo de novo. Obrigada pela minha dose de vida."
E inesperavelmente ele terminou o cigarro que nem ao menos vi que havia começado, sorriu e saiu pela porta.
Mirei o papel e lá estavam minhas palavras exatamente como as havia fluído: ao seu redor meus muros deixam de existir, como se tivessem sido apenas um projeto de construção. Feliz. E isto aconteceu de uma forma especial e única, assim como o azul de Van Gogh.
Vou esperar que ela quase desperte, para lhe sussurrar dia-energia.
tranced by Raffaella Ciavatta at Thursday, November 25, 2010 0 comments
aquela
[Sessão Baú - Revisitada]
Às vezes ela vestia regata pensando em camisa, mas mesmo assim a vestia. Assim, por comodidade. Inúmeras vezes comia sorvete pensando que deveria comer comida. Certamente era mais saudável! Ouvia rock quando o momento pedia clássica... e é aquela clássica História de que nem sequer escutamos a nos mesmos. Perdeu as contas de quantas vezes tocou bateria como se fosse piano e digo-lhes, não se pode bater nas teclas e nem sequer tocar as pontas dos dedos na caixa, nos tons, no bumbo e no surdo, acho que ela deveria mesmo ter ficado surda, pois jé não era a primeira vez que ouvia essa mesma historia e via os padrões se repetirem e fazia exatamente n-a-d-a para impedir...
eh... o problema eh quando beija os lábios alheios como se fossem os dela, dela, da ela, daquela... mulher.
[Picture by complejo ]
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In finity
tranced by Raffaella Ciavatta Labels: circles, pattern at Tuesday, November 23, 2010 0 comments
tech.no.logy
tranced by Raffaella Ciavatta Labels: love, relationship at Friday, November 19, 2010 0 comments
dualism
Choro ao ler Anatomia Cardíaca, N.
Talvez porque tenha tentado eu escrevê-lo o dia inteiro. Talvez porque acho que tenha perdido uma chance. De ter batido uma foto já não-amarelada. Chance de trocar o som monótono de metal que bate e bate e bate até escorrer faísca. Ou Talvez por achar que nunca tinha tido uma chance. De encontrar essa coisa que corrói o peito, essa que visita Malarmé e Valerie a doidado e aí inclina a cabeça para trás e viaja... Ou porque tenha dado uns pegas. Não no sentido literal, infelizmente, e não! Meu charme não é barato, não é barato não, rapá!
Seca. Pós-moderna pro caralho.
Quero ser o abrigo, a casa, o tapete, o chá, a única mesa no fundo do bar e quero saber rimar, mais complexamente, pois assumo-me complexa e detesto complicação e sou chata até não poder mais mas você é tão mais chatinha!
Minha, foi.
Perdi a noção do Português. Por que quis o novo verbo, os novos pronomes, a nova sintaxe, as novas normas, a mais nova semântica da tua pele.
Estou cruzando uma linha que não devo. Fixo-me num ponto e atravesso.
tranced by Raffaella Ciavatta Labels: circles, love at Friday, November 19, 2010 0 comments
chapt I
tranced by Raffaella Ciavatta Labels: love, relationship at Tuesday, November 16, 2010 0 comments
sight
[start from solely LISTENING (do not watch this montage, it sucks) to your heart beats... and the music... and us - JERICHO ]
I hear your voice calling out to reach me,
then all is calm and clear.
I feel no pain when you hold me,
pull me in and draw me near.
I see your eyes of hazy blues but oh so clear, sincere and true.
I taste the air around you and I feel brand new.
Come fill my senses up with you,
You've turned the jaded into new,
Come fill my senses up with you,
Love would be senseless without you,
Come fill my senses up with you.
There was a time when love was blind,
love lost and all at sea,
Love came in dreams and waves,
came and went away from me,
All forsaken, all forlorn, all mistaken, feel no scorn,
Then you pulled me from the darkness,
And now I see things new.
Come fill my senses up with you,
You've turned the jaded into new,
Come fill my senses up with you,
Love would be senseless without you,
Come fill my senses up with you.
tranced by Raffaella Ciavatta Labels: love, relationship at Friday, November 12, 2010 0 comments
no pé do ouvido
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whiSper
desaprendi a falar a língua que antes falávamos. Desaprendi a escrevê-la: os novos capítulos só naquela de sotaque. Naquela dos sonhos e realidades... vários e várias por essas bandas. E você tentando, darling. Achava divino como havíamos mudado: de cidade, de vaidade, de viadagem, de comunidade e até de autoridade divina! Impressionante feito anjo que caiu de para-quedas que não abriu.
Certas coisas permaneciam as mesmas e eu achava divino como havíamos ficado: pra titia, no mesmo barco, sem coragem, a pensar, a parar, a imitar, a falar, definitivamente, outro idioma. A linda teoria do filósofo vs a bailarina despirocada de realidade que sentou-se para tomar chá com Buda e quis fumar com Vinícius.
tempo, tenho hoje em dia medo desse tempo que nos junta feito osso no músculo que não desgasta, que trabalha, que quer agarrar com toda a força essas partículas que por mais banho que tomemos, ou mãos que toquemos, não se vão. Não se vão, não.
creio estar aprendendo uma outra língua...
tranced by Raffaella Ciavatta Labels: love, relationship at Thursday, November 11, 2010 0 comments
If You're a Bird, I'm a Bird
tranced by Raffaella Ciavatta Labels: love, relationship at Wednesday, November 10, 2010 1 comments